O
Arquipélago de Abrolhos é conhecido pelos navegadores portugueses desde o século
16 (veja um
mapa antigo). Seus recifes, que podem ser um perigo para embarcações,
justificam o nome do Arquipélago.
Em 1631, a área foi palco da Batalha de Abrolhos, em que a esquadra luso-espanhola venceu os holandeses. Em 1832, a rica fauna local atraiu o naturalista Charles Darwin.
Em 1861, Santa Bárbara, a maior ilha, recebeu o Farol de Abrolhos. Essa ilha é administrada pela Marinha, sendo uma área de segurança nacional, um posto avançado da Marinha e não é área de visitação turística.
Entre 1865 e 1867, os cientistas Louiz Agassiz, Charles Frederick Hartt e outros realizaram estudos geológicos em Abrolhos e seus recifes, publicados em 1870.
Em 1983, foi criado o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, o primeiro do Brasil. Sua finalidade é a de preservar a bela natureza, sua flora e sua fauna, permitindo também pesquisas científicas e visitas recreativas e educacionais. O Arquipélago é composto por cinco ilhas: Santa Bárbara, Redonda, Sueste, Siriba e Guarita.
Entre as espécies marinhas encontradas em Abrolhos destacam-se a baleia franca, o tubarão limão, tartarugas, a anêmona gigante, a gorgônia, entre outras. A observação de aves é mais um atrativo. Várias espécies habitam as ilhas, como atobás brancos e marrons, grazinas, fragatas e beneditos.
Aos visitantes, é permitido o desembarque apenas na Ilha de Siriba, que possui uma trilha ecológica de 1,6 km, uma pequena praia com muitas conchas e piscinas naturais onde se observam peixes coloridos e outras espécies marinhas. As baleias jubarte, que chegam para acasalamento no período de julho a novembro, podem ser vistas com passeios de barco.
O mergulho nas áreas de corais é um dos pontos altos do turismo em Abrolhos.
As embarcações para visitar Abrolhos partem de Caravelas, município do qual Abrolhos faz parte, e de cidades vizinhas. O percurso até o Parque Marinho dura cerca de três horas. O Centro de Visitantes fica na Praia do Quitongo, em Caravelas.
